Alimentava-se de migalhas, sorvia as últimas gotas d'água disponíveis.
Em breve não teria mais condições de se sustentar.
Era taxado de diferente, era estranho aos outros.
Mas não se importava.
Os olhares nem se incomodam mais com sua passagem.
Não queria saber do o relógio, e nem do calendário.
Não se importava com quem via, nem com o que haveriam de pensar.
Já não se importava,....pois estava a amar.
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Gravura de Salvador Dalí
Escrevi escutando Man ont the Moon - REM (disco automatic for the people, 1992)
Inspirado por uma tal menina que tem me colocado de pernas pro ar
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